Dois dias de espetáculos gratuitos de música sacra

Com apoio do SINEPE/SC, nesta terça-feira (13), às 19h, na Igreja Matriz de  São Pedro de Alcântara e quarta (14), às 19h  na Igreja da Lagoa, na Capital:

Capelle 1641

apresenta

espetáculo musical

Concertos Sacros:

Johann Rosenmüller

Capelle 1641 apresenta seu novo espetáculo musical: Concertos Sacros, uma programação baseada na coletânea de música de câmara do compositor saxão Johann Rosenmüller (1619–1684). Ilustre cantor e instrumentista, foi um dos mais importantes compositores seiscentistas do Sacro Império Romano-Germânico. A pouca informação que nos sobrevém acerca de sua biografia, somada às suas peças musicais sobreviventes, nos dá uma pequena ideia da proeminência de seu nome e da dimensão de sua obra: na Saxônia, primeiramente como acadêmico de Música na Universität Leipzig (Universidade de Leipzig), depois como compositor, instrumentista e mestre de canto nas notáveis Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau) e Thomaskirche (Igreja de São Tomás); na sequência em Veneza, como preceptor de canto no célebre Ospedale della Pietà (Hospital da Piedade) e multi-instrumentista na grandiosa Basilica di San Marco (Basílica de São Marcos); e ao final de sua vida na Baixa-Saxônia, na corte de Anton-Ulrich, duque de Brunsvique-Volfembutel, como mestre de coro. Portanto, Rosenmüller foi capaz de exercer sua profissão com enorme versatilidade e distinção, tendo composto e publicado dezenas de fascículos de música de vocal e instrumental, além de ter sua obra registrada e difundida pelas mais prolíficas antologias e coletâneas de música da época. Após esses mais de 350 anos de atividade musical do compositor, neste ano, o Capelle 1641 reúne algumas importantes e inexploradas obras de Rosenmüller, a fim de recompor um cenário musical de rara e misteriosa beleza.

A INTERPRETAÇÃO

Capelle 1641 tem como missão trazer ao seu público uma interpretação viva ao mesmo tempo que genuína das musicalidades que circulavam por entre as poéticas centro-europeias de meados de 1580 a 1710, remetendo principalmente ao período entre nascimento da segunda prática (canto acompanhado) e os momentos finais do modalismo (antigo sistema melódico-harmônico). Assim, a música germânica do século XVII é para o Capelle 1641 seu maior emblema e principal objeto de pesquisa, análise e prática. Este recorte histórico de repertório caracteriza-se pelo norteamento por entre os dois maiores estandartes da música germânica seiscentista: o ano de nascimento de Heinrich Schütz (1585–1672) e o ano de falecimento de Dieterich Buxtehude (1637–1707). 

O ENSEMBLE

A disposição musical empregada neste evento é uma das mais tradicionais da época: o canto (tenor) acompanhado ora por dueto, ora por quinteto ou sexteto instrumental e mais o naipe de baixo contínuo. Tais formações, que surgem como herança da arte de composição e dos perpétuos ensinamentos do grande mestre Heinrich Schütz (1585-1672), são estandartes da música germânica seiscentista escrita no estilo moderno italiano. Tendo como base uma rica hibridez entre a voz solista acompanhada e a polifonia, este estilo era capaz de mover os afetos da audiência e ao mesmo tempo conduzi-la aos mais nobres e elevados pensamentos e boas sensações. De modo a resgatar essa sonoridade, contamos com um cantor e instrumentistas especializados, e selecionamos um instrumentário totalmente alicerçado na luteria daquele século.

Nelson Gutiérrez

Gustavo Gargiulo

Victor Tamarindo

Luiz Henrique Fiaminghi

Vinícius Chiaroni

Alexandre Nanni

João Guilherme Figueiredo

Lucas Ropelato

Roger Burmester

Fernando Cordella

Hanon Rossi

Roberto Stahelin

tenor

cornetto

violino

cordas

cordas e direção artística

cordas

viola da gamba

violone da braccio

arquialaúde

cravo

cravo assistente

promoter

 

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