Segurança na Escola: SINEPE/SC entrega ofício ao Governador

O Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina entregou nesta manhã ofício nas mãos do governador Jorginho Mello reivindicando a inclusão das escolas da rede privada na operação "Proteção Escolar” - implementada em instituições públicas na segunda-feira (10). O objetivo é intensificar a vigilância com policiamento também nas instituições privadas de ensino. “É crucial que todas as escolas, independentemente de serem públicas ou particulares, recebam tratamento isonômico na segurança pública, considerando a gravidade dos fatos recentes”, acentua professor Marcelo Batista de Sousa, presidente do órgão, em certo trecho do documento.

Argumenta o Sindicato que diante do clamor da população, “é imperativo que todas as escolas tenham ao menos um policial armado, na área externa, abrangendo desta forma todos os estabelecimentos de educação da rede de ensino de Santa Catarina, sem discriminações.”

SEGURANÇA PÚBLICA

Num país em que a educação é tida como prioridade, nenhum de seus agentes pode ser discriminado. A escola particular desonera o Estado, gera empregos e paga impostos. O que seria de nosso país se não existisse a qualidade da escola particular? Quantos impostos os governos deixariam de arrecadar diretamente nesse setor? Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, o Estado brasileiro economiza 25 bilhões de reais por ano com os serviços ofertados pela escola particular.

Ao longo dos séculos, os integrantes do segmento privado educacional catarinense construíram, na medida em que exerciam suas funções empresariais ou filantrópicas, uma base de princípios e valores que foram transmitidos de geração a geração, em um processo educacional permanente. Esse curso de acontecimentos, entre outros fatores, favoreceu o surgimento de uma sociedade que constantemente avança em níveis de qualidade. Não se pode, entretanto, negligenciar as bases humanas, as exigências naturais, as legais e as fiscais de um educandário, e em especial na área da segurança pública, como o momento exige. As famílias que optam pelo ensino privado pagam a escola duas vezes, a pública e a privada, e é justo que na hora da proteção tenham direito a segurança pública, também.

Ao fazer a solicitação, o SINEPE/SC reafirma os compromissos inalienáveis de defesa da liberdade de ensino e da prerrogativa constitucional que concede aos pais o direito de escolher o educandário para a educação de seus filhos. Trata-se da preservação de um patrimônio público, representado pelos bens imateriais que devem ser permanentemente vigiados porquanto a liberdade de ensino e o livre exercício da educação à iniciativa privada não se faz sem riscos, ainda que a Constituição da República tenha assegurado a plena vigência das conquistas democráticas. Sem investir na segurança das escolas não teremos nem cidadãos, nem trabalho, nem uma economia competitiva, nem líderes, nem uma sociedade menos desigual. Um país educado é um país destinado ao sucesso.

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